Tampas de bueiros no Japão viram peças de arte.
No Brasil, contêineres de coleta de lixo orgânico transformam-se em labaredas nas mãos dos vândalos.
No último capítulo da novela Sensato Coração, a matriarca da família disse algo muito importante. Não recordo bem a frase, mas Nathalia Timberg falou em “amor e conforto”.
Realmente, onde não existe qualquer tipo de conforto é certo que faltará o amor.
Faltará a educação, o amor próprio e ao próximo.
Enquanto o Brasil se prepara para a Copa e para a realização de grandes obras ( várias sem licitações e que por certo propiciarão mais corrupção) bebês e adultos morrem nas portas dos hospitais. Muitos nem chegam ao hospital, pois a marcação de um exame demora mais de dois anos. É o tempo que meu filho esperou para o agendamento com um gastroenterologista.
Flores, dragões, samurais. São os ícones da cultura nipônica que embelezam as ruas. Lá, as tampas dos bueiros são usadas como “telas”, pois são decoradas com desenhos artísticos para contar histórias de mitos, lendas; para expressar os hábitos da cultura japonesa e para colorir o cenário de concreto das cidades.
Os motivos variam de região para região. Cidades e alguns distritos têm seus desenhos próprios. As criações são incentivadas pelas autoridades locais.
A tradição das artes em bueiros também está documentada no livro Drainspotting, do fotógrafo Remo Camerot, lançado em 2010.
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Aqui no Brasil:
Mais quatro contêineres usados na coleta automatizada de lixo orgânico, em Porto Alegre, foram queimados, na última quinta-feira. |
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